domingo, 25 de setembro de 2011

DIA DA PESSOA COM NECESSIDADE AUDITIVA
No dia 26 de setembro são relembradas as lutas históricas por melhores condições de vida, trabalho, saúde, educação, dignidade e cidadania ao portador de surdez.
 Foi nesse dia que aconteceu a inauguração da 1ª Escola para Surdos no país, em 1857, com o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, atual  INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos.
Muitos que não conhecem a história dos surdos no Brasil, talvez se perguntem: Por que comemorar o dia do surdo? Na verdade, temos muito que comemorar, afinal , hoje as condições de vida dos surdos está muito melhor do que antes, é só observar os exemplos a seguir:
- Na língua:  LIBRAS foi oficializada, com isso acontecem grandes mudanças no acesso a informação;
- Locais públicos:  há profissionais que sabem LIBRAS, surpreendendo muitos surdos;
- Na TV: legendas;
- Celular:  a possibilidade de se comunicar por torpedos;
- Computador e internet
-  Faculdade: muitos surdos terminando o nível superior;
Todas as conquistas e avanços só reforçam a importância da existência desse dia, para comemorar o que já conseguiram e para lembrar que tem muito que lutar.
Surdez não é uma deficiência, mas uma cultura. Eles pertencem a uma comunidade. A linguagem gestual é o seu idioma principal, fator que liga os membros desta comunidade.
Em Itapoá na  rede municipal de ensino , contamos com  a Professora de Libras Elenita  Reichardt Jung, que trabalha dentro de  numa nova abordagem do ensino inclusivo, nas Escolas que possuem alunos com necessidades auditivas, bem como o atendimento às famílias desses alunos, para que compreendam o processo do ensino de libras e sua importância no contexto escolar, familiar e social.
“A necessidade da comunidade surda em se expressar vai muito além da busca por compreensão da língua, fazer parte do silêncio dos surdos é se manifestar na forma cultural e diversa da sua identidade na sociedade ouvinte”. (Raul Cuore)
Fonte: Elenita Reichardt Jung (Professora de Libras) com adaptações de Terezinha Fávaro da Silveira (SME/Itapoá)
Fotos: Elenita Reichardt Jung


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